Hoje vou compartilhar com vocês o depoimento da minha querida aluna e amiga Verônica Soares. Há pouco tempo ela fez o curso de plumas aqui no meu ateliê e resolveu colocar num grupo de alunas minhas do Facebook a sua experiência com a execução do projeto de quilting que aprendeu comigo. Vejam que ótimas as observações que ela fez:
Mas, sabe como é, a gente se apega aos bichinhos...
Treinei bastante, mas quando chegou a hora; deu uma peninha... Adorei minha estrela, ficou essa coisa discreta... (sim, eu adoro contrastes escandalosos).
Só havia quiltado peças menores. A máquina é nova e industrial. Precisava de ajustes, arrebentando linha e eu ainda aprendendo a usar o brinquedo novo, mas não queria esperar até chegar o mecânico na outra semana, queria logo colocar em prática... Pra ajudar, cortei a mão e levei uns pontinhos que já tirei, pra segurar/empurrar incomoda um pouco, mas já dá bem pro gasto.
Quer saber? Desapeguei e me joguei.
Essa peça foi feita pra guardar os meus primeiros erros – os que já imaginava e outros que descobriria – não será vendida, nem doada e daqui há algum tempo irei olhá-la novamente e lembrar dos meus primeiros passos, porque a melhor referência para meu crescimento e comparação, sou eu mesma.
1- Percebi que meus tríceps e bíceps ficarão sarados! O peso da peça é bem maior do que estava acostumada. (E a lôca já tá fazendo 2 colchas...)
2- Mesmo sendo um projeto padrão criado pela Silvana para o curso, deveria ter planejado melhor: marquei as plumas da borda de um jeito que vai ser mais difícil de quiltar na máquina industrial ‘normal’ pq falta espaço na lateral direita, dá pra enrugar, mas pruma novata é mais um desafio... aí tive que aprender a quiltá-las de cabeça pra baixo!
3- Descobri que existe uma caixa de bobina com mola (quem já usa industrial deve saber), diferente da padrão. No quilt é um ‘arranca e para’ como em um engarrafamento. Com uma parada mais brusca, como quem aprende a dirigir, a linha pode enrolar dentro da bobina e acaba sobrando no avesso e arrebentando. (vejam nas fotos)
4- Correr é a última coisa, primeiro precisamos treinar o cérebro ao novo movimento, né prôfe?
5- Linhas retas/contínuas são mais ‘desafiadoras’ do que curvas
6- Não preciso terminá-la em um dia. Tá difícil? Pare e recomece em outro momento.
7- Não tenha medo de fazer alguma alteração no projeto. Me motivei quando vi a estrela da Lucimara Maeda. Foram sutis, mas ficou diferente.
8- A prática é que vai te fazer melhorar, não tem jeito. Só não deixe o perfeccionismo te impedir de tentar.
9- Se tiver com medo, vai com medo mesmo.
Espero que minha ‘saga’ ajude as que estão começando como eu. E se as mais experientes quiserem colaborar com conselhos e de como foi sua caminhada, fiquem à vontade.
Obrigada Silvana, por nos ajudar a descobrir coisas que nem sabíamos que éramos capazes.
Sempre fico muito emocionada de ver os avanços feitos pelas minhas alunas. Eu amo saber que consegui ajudá-las a ir mais além, a se desafiarem e a não terem medo de fazer diferente!
Obrigada Verônica por compartilhar com a gente a sua experiência e seus sentimentos ao enfrentar o seu desafio de desapego!!! Está ficando linda a tua estrela!!!
Sei que tinha prometido pra essa semana, uma postagem sobre outro assunto, mas não pude deixar de compartilhar esse texto com vocês!
Até semana que vem!
Do medo de errar (e de estragar a peça do curso).
Não só no Avançado, mas também durante o curso Básico, a Silvana Vituriano Da Silva Celistre repetia: “treinem num caderno com lápis, em sanduíches com retalhos de algodão, mas não tenham medo de errar e ‘estragar’ a peça a ser quiltada no curso. Ela foi feita pra isso. Não há erro, há formas de fazer diferente.”Mas, sabe como é, a gente se apega aos bichinhos...
Treinei bastante, mas quando chegou a hora; deu uma peninha... Adorei minha estrela, ficou essa coisa discreta... (sim, eu adoro contrastes escandalosos).
Só havia quiltado peças menores. A máquina é nova e industrial. Precisava de ajustes, arrebentando linha e eu ainda aprendendo a usar o brinquedo novo, mas não queria esperar até chegar o mecânico na outra semana, queria logo colocar em prática... Pra ajudar, cortei a mão e levei uns pontinhos que já tirei, pra segurar/empurrar incomoda um pouco, mas já dá bem pro gasto.
Quer saber? Desapeguei e me joguei.
Essa peça foi feita pra guardar os meus primeiros erros – os que já imaginava e outros que descobriria – não será vendida, nem doada e daqui há algum tempo irei olhá-la novamente e lembrar dos meus primeiros passos, porque a melhor referência para meu crescimento e comparação, sou eu mesma.
1- Percebi que meus tríceps e bíceps ficarão sarados! O peso da peça é bem maior do que estava acostumada. (E a lôca já tá fazendo 2 colchas...)
2- Mesmo sendo um projeto padrão criado pela Silvana para o curso, deveria ter planejado melhor: marquei as plumas da borda de um jeito que vai ser mais difícil de quiltar na máquina industrial ‘normal’ pq falta espaço na lateral direita, dá pra enrugar, mas pruma novata é mais um desafio... aí tive que aprender a quiltá-las de cabeça pra baixo!
3- Descobri que existe uma caixa de bobina com mola (quem já usa industrial deve saber), diferente da padrão. No quilt é um ‘arranca e para’ como em um engarrafamento. Com uma parada mais brusca, como quem aprende a dirigir, a linha pode enrolar dentro da bobina e acaba sobrando no avesso e arrebentando. (vejam nas fotos)
4- Correr é a última coisa, primeiro precisamos treinar o cérebro ao novo movimento, né prôfe?
5- Linhas retas/contínuas são mais ‘desafiadoras’ do que curvas
6- Não preciso terminá-la em um dia. Tá difícil? Pare e recomece em outro momento.
7- Não tenha medo de fazer alguma alteração no projeto. Me motivei quando vi a estrela da Lucimara Maeda. Foram sutis, mas ficou diferente.
8- A prática é que vai te fazer melhorar, não tem jeito. Só não deixe o perfeccionismo te impedir de tentar.
9- Se tiver com medo, vai com medo mesmo.
Espero que minha ‘saga’ ajude as que estão começando como eu. E se as mais experientes quiserem colaborar com conselhos e de como foi sua caminhada, fiquem à vontade.
Obrigada Silvana, por nos ajudar a descobrir coisas que nem sabíamos que éramos capazes.
Sempre fico muito emocionada de ver os avanços feitos pelas minhas alunas. Eu amo saber que consegui ajudá-las a ir mais além, a se desafiarem e a não terem medo de fazer diferente!
Obrigada Verônica por compartilhar com a gente a sua experiência e seus sentimentos ao enfrentar o seu desafio de desapego!!! Está ficando linda a tua estrela!!!
Sei que tinha prometido pra essa semana, uma postagem sobre outro assunto, mas não pude deixar de compartilhar esse texto com vocês!
Até semana que vem!
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