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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Informação de graça ou só paga?

Resolvi tratar desse assunto depois que vi a publicação de uma amiga no Facebook. Nessa rede social ela postou um passo a passo ensinando a por um barrado de tecido em um pano de prato. Nada muito complicado, mas uma informação preciosa para quem não tem muitas habilidades com a máquina de costura.
Vi as várias fotos do passo a passo e depois me deparei com um comentário dessa minha amiga, afirmando que algumas professoras de patchwork haviam reclamado dessa sua atitude. 
Voces não vão acreditar.... teve professoras me xingando por causa desse pap...disse que assim eu nunca vou ganhar dinheiro com patchwork...ao invés de eu dar aula paga fico colocando pap de graça...”
Será que essas professoras que reclamaram têm alguma razão? Será que ensinar patchwork sem cobrar por isso é tão ruim assim?  O que será que se perde ao se ensinar de graça?
Eu adoro ensinar às pessoas.  Diariamente recebo e-mails de pessoas me pedindo informações sobre alguma coisa. Eu acho isso normal. Sempre que posso repasso a informação, principalmente quando não é uma coisa que vai tomar muito do meu tempo. Cada vez que ensino eu aprendo mais sobre o assunto.
Até mesmo aqui no blog, gosto de reservar espaço para ensinar técnicas para iniciantes. É uma coisa que gosto de fazer. Será que isso reflete em algum tipo de prejuízo pra mim? Eu prefiro acreditar que não.
As informações que coloco no blog, ou que qualquer outra pessoa disponibiliza na internet sobre patchwork, em minha opinião, é como um cartão de visitas que mostra um pouco do nosso nível de conhecimento.  Já tive diversas alunas que me procuraram depois de ver o meu blog. Acho que isso é bom, pois elas já sabem mais ou menos o que esperar de mim.
As professoras que reclamaram da atitude da minha amiga, a meu ver, só demonstram o quanto estão desatualizadas. Nos blogs brasileiros que tratam do patchwork é possível encontrar muitos tutoriais ensinando uma grande variedade de técnicas e nos demais blogs de patchwork espalhados pelo planeta a variedade é muito maior. Ou seja, se a informação não vier através das professoras de patchwork do Brasil, virá através das professoras do resto do mundo. O Google tradutor está disponível “gratuitamente” a qualquer um que desejar usá-lo.
Não adianta lutar contra isso. É uma tendência mundial. O que nós, professoras de patchwork, devemos fazer é estar sempre à procura de novidades, investindo em livros e cursos. Querer viver às custas de informações que se conquistou há anos atrás não combina mais com os dias atuais. Aliás, isso vale para qualquer profissão.
Graças a internet, a informação é algo que está acessível a todos e não adianta quer ir contra a maré. Temos que nos adaptarmos aos novos tempos e deixar de lado a acomodação para seguirmos aprendendo cada vez mais.
Você concorda com esse ponto de vista?

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Minhas primeiras experiências com wholechoth

O Wholechoth é o trabalho de quilting em um único tecido, sem emendas. Geralmente é usado um tecido branco. Por essa ser uma técnica que exige muito domínio do quilting, só agora me senti segura para executá-la. São dois trabalhos pequenos, mas estou bem satisfeita com o resultado. Por isso estou compartilhando as imagens com vocês.
O primeiro é um wholechoth branco com a técnica de trapunto. Fiz esse trabalho usando as explicações do livro da Karen MacTavish - Whitework quilting
Ultimamente estou amando fazer quilting com marcação.
Como não encontrei linha que desmancha tive que descosturar a linha do trapunto para ir fazendo o quilting.
Deu um trabalhão, mas valeu todo o esforço.
Não me canso de ver como ficou bonito. Todo mundo que vem aqui em casa eu mostro. Se você vier aqui provavelmente eu vou te mostrar...
Essa outra peça também é um wholecloth, só que o tecido é marrom. É mais comum usar um tecido branco, mas em outra cor também fica maravilhoso.
Para esse trabalho não fiz o trapunto. Apenas fiz as marcações.
As feathers foram feitas a mão livre.
Eu adoro fazer esse estilo de feathers que ocupa toda a área.
Essa peça foi uma encomenda. Normalmente não me apego aos trabalhos, mas este demorei um pouco para devolver, pois queria a toda hora ficar olhando. Quem sabe não faço um igual pra mim?
Nessa foto mostro como ficou a parte de traz. Como o tecido tem uma estampa muito miúda dificulta a visualização do quilting, mas mesmo assim ainda dá pra ver.
Vocês gostaram do trabalho tanto quanto eu?
Abraços, até a próxima postagem!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Novas peças que andei quiltando

Já faz um tempinho que não compartilho imagens de peças quiltadas por mim. Então resolvi postar algumas fotos hoje.
A primeira é um bandô que fiz para minha amiga Lígia. Começamos a fazer patchwork no mesmo dia. E me sinto muito feliz em poder contribuir com os projetos que ela faz. O estilo de trabalho dela é muito elegante e simples. Sempre utilizando cores neutras.

Elaborei um padrão de quilting livre, sem a necessidade de marcação no tecido. 
 É um bandô comprido. 
 O tecido que contorna os blocos é um tipo de jeans fino, que deu um ótimo contraste à linha!
 Detalhe da parte de trás.
Sempre gosto de colocar imagens do forro, pois é onde o meu trabalho mais se destaca.
 Essa colcha eu quiltei para a Helena Sinner.
 Esses tecidos ela comprou na Suiça. São lindos!
 Imagens do forro.
Detalhe da parte de trás.
Espero que as imagens de hoje possam servir de inspiração para vocês.
Por hoje é só. Semana que vem trago mais novidades.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Produção das minhas alunas

Faz tempo que prometi mostrar a segunda capa de máquina de costura que a minha aluna Letícia Saft fez. Hoje é o dia de cumprir a minha promessa. Eu não posso elogiar muito pois sou super suspeita. Mas achei que ficou muito lindo o efeito do bargello.
Essa técnica de bargello foi um pouco mais complicada que a primeira, mas apesar de todo o trabalho que deu, foi extremamente agradável montar esse projeto. Um ótimo desafio.
 Na foto acima colocamos o tecido sobre a máquina para ver como ficaria.
 Essa mostra o bargello aberto.
Aqui vemos como ficou depois de montado e quiltado. O quilting foi da Letícia. Muito bom!
Para não dizer que só mostro os trabalhos da Letícia, vou mostrar também a toalha de mesa que D. Hanna fez para a sua filha que mora nos Estados Unidos. Esse projeto foi todo adaptado de um livro de pequenos quiltes.
A Renata também tem feito coisas lindas:
 Esse jogo americano ficou encantador. Fez o maior sucesso no Facebook dela!
Amei esse trio de almofadas. Apesar de todas as suas limitações a Renata faz questão de quiltar suas próprias peças, mesmo eu me oferecendo para quiltá-las!
Espero que a produção de minhas alunas possa servir de inspiração pra vocês. Até semana que vem!

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