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quinta-feira, 31 de março de 2011

Margem de costura em patchwork


Hoje resolvi falar sobre margem de costura por achar que esse deve ser um dos pontos de maior dúvida para quem está começando no patchwork. Normalmente usa-se um pé de máquina, o que equivale a 1/4 de polegada ou 0,75 cm aproximadamente de margem de costura.
Nos projetos em centímetros com uma margem de 0,75 cm é preciso acrescentar 1,5 cm nas medidas das peças. Algumas pessoas acham essa medida um pouco complicada e optam por trabalhar com um centímetro ou meio centímetro de margem de costura. Dessa forma ao acrescentar as duas margens de costura, sempre têm um número inteiro.
Eu prefiro trabalhar com a margem de 0,75 cm, por ser a mais aproximada de 1/4 de polegada. Eu já me acostumei com os cálculos, na hora de fazer os meus projetos de patchwork. Se você está começando eu aconselho a optar por essa margem. A menor corre-se o risco de descosturar. Qualquer deslize e a peça pode ficar com uma falha na costura. Já a margem de 1 cm acho que fica muito grande, o que acaba por consumir mais tecido...
Caso você queira dar uma margem de costura maior ou menor que o pé de máquina, tem uma dica bem simples que aprendi com a Valesca Spidler, professora na Doce Retalho. É só colocar a fita métrica sobre o pé da máquina. Ajustar a marca de início do centrímetro e ir direcionando a ponta da agulha até chegar na medida que você desejar.

O tamanho da margem vai determinar a largura no viés. Se a margem for larga, o viés ficará largo e se for estreito ficará estreito.
Independente da largura de sua margem de costura, o que importa é que você tenha um bom controle da máquina para que a costura saia o mais reto possível. Um avesso com as costuras parelhas permite que o topo fique liso, sem ondas ou pregas.

Eu que pego peças de outras pessoas, às vezes me deparo  com costuras bem tortas e isso acaba prejudicando na hora de quiltar, pois fica difícil evitar as rugas ou pregas no tecido.
Espero que essas dicas possam ser de grande ajuda.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Primeira turma do curso de quilting

Conforme o prometido estou aqui para mostrar a vocês algumas imagens da primeira aula do curso de quilting que estou ministrando na  Doce Retalho, aqui mesmo em São Leopoldo.
Foi a primeira vez que dei aula de quilting. Foi uma experiência ótima. As alunas foram muito aplicadas e interessadas. Sem contar que o clima foi de muita descontração.
O curso será composto de quatro aulas. Nessa primeira aula, passei algumas informações que considero importantes e apresentei os cinco movimentos principais do quilting.
Como em toda turma, as alunas apresentaram diferentes níveis de aprendizado, mas todas com um excelente potencial para desenvolverem lindos padrões de quilting em suas peças de patchwork.

Na foto abaixo estou ao lado das minhas alunas.
 Aqui dando uma ajudinha.
Nessa as meninas estão quiltando as motivos que ensinei.
 A Val, que também é professora de patchwork, prestigiou minha aula. Nessa foto ela está mostrando o seu trabalho orgulhosa, que por sinal ficou muito bom.
Na próxima aula pretendo apresentar alguns padrões com um pouco mais de dificuldade, mas que tenho confiança que todas terão capacidade de executar.

Muito obrigada a todas que passaram pelo blog ontem e me desejaram boa sorte. Amei ler as as palavras de incentivo de vocês!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Pé para quilting de máquina industrial e outras novidades.

Foi aqui que comprei a minha máquina industrial.
Muitas leitoras do blog estão relatando dificuldades em conseguir o pé de quilting para a máquina industrial. Para tentar resolver esse problema, eu fui à loja onde comprei a minha e conversei com o responsável sobre esse assunto. Saí de lá com boas notícias para vocês.
O Juarez Carvalho proprietário da loja, me contou que está desenvolvendo um pé para quilting especialmente para uso em máquina industrial. O Valor do pé ainda não está definido, mas ele me adiantou que até o começo de abril  o pé estará à venda na loja dele.
Conforme o Juarez me explicou, "esse tipo de pé só é fabricado para as máquinas domésticas". Por isso muitas de vocês não conseguem fazer a adaptação na máquina industrial. Se você tem uma máquina industrial e gostaria de fazer a adaptação você já pode encomendar o pé de quilting na loja do Juarez.
Segue os contatos dele:

JC Máquinas de Costura Industrial Ltda
Rua José do Patrocínio, n° 843 sala 1
Bairro Rio Branco
Novo Hamburgo - RS
e-mail: jcmaquinasdecostura@hotmail.com
Fone: (51) 3595-2136 ou (51) 9978-1250
 
A localização da loja é ótima, bem em frente a Entre Malhas. A gente vai lá pra ver a máquina e já dá uma esticadinha pra comprar teciddos!


A gente sai da JC Máquinas e dá de cara com a Entre Malhas.

Eu aproveitei a passagem na loja do Juarez para tirar algumas dúvidas. Uma foi sobre a tensão da linha. Segundo ele me informou, não é preciso fazer nenhum ajuste da tensão da linha ao preparar a máquina para quilting. Para saber se a tensão da sua máquina está correta é preciso obsarvar se a junção da linha de baixo com a de cima está bem no centro. Nem aparecendo na parte de baixo, nem na parte de cima. Essa regra vale para qualquer costura (quilting ou reta).

Outra informação que peguei com ele foi com relação aos preços das máquinas que ele vende e que podem ser adaptadas para quiltar. Na loja dele existem 3 opções.

Juarez ao lado de uma máquina industrial com motor convencional.

A primeira opção é uma máquina com motor convencional. A principal vantagem dessa máquina é quanto ao preço. Mas o motor convencional é muito rápido e dificulta o controle da máquina por parte de quem está aprendendo. Além de apresentar um consumo maior de energia. Quando fui comprar a minha o preço era de R$ 1.300,00.

Motor convencional mais de perto

A segunda opção é uma máquina igual a minha com motor eletrônico de duas velocidades. Esse motor, que custa R$ 480,00, permite um controle da velocidade, mas não é possível fazer a agulha parar sempre em baixo. Me esqueci de perguntar o preço da máquina completa, já com o pé de quilting.
Esse é o controlador de velocidade da Direct Drive.
A terceira opção é uma máquina com motor eletrônico embutido, a Direct Drive. Com essa é possível um controle ainda maior da velocidade. Pode-se costurar com 300 rpm a 5.500 rpm e ainda tem a opção de parada da agulha sempre em baixo. As máquinas com motor eletrônico embutido custam R$1.680,00 (sem a adaptação para quilting). Se eu soubesse disso na época que comprei a minha, teria levado essa...
Como na loja não tinha nenhuma Direct Drive no momento, ele prometeu que vai me convidar para fazer um teste, assim que uma máquina dessas chegar lá. Eu pretendo aceitar o convite imediatamente e espero poder fazer um vídeo para que vocês possam ver como é utilizar a máquina. 

Espero em breve trazer mais novidades sobre esse assunto.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Peças quiltadas em 2010

Após fazer uma pesquisa nos meus arquivos descobri várias peças que quiltei e acabei não postando no blog. Vou aproveitar e colocar as fotos para que as amantes do quilting possam se inspirar.
Manta de bebê.
Detalhe do urso.
Detalhe da barra.
Toalha de Natal.
Detalhe da barra.
Colcha de solteiro.
Detalhe da barra.
Mais detalhe.
Trilho natalino.
Vendo mais de perto.
Toalha de chá.
Detalhe dos contornos.
Amei quiltar essa peça da minha aluna Anapaula.
Como ficou na parte de trás. 
Por hoje é só.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Como usar a placa de corte

A postagem de hoje é para quem pretende aprender patchwork mas não sabe direito como usar a placa de corte. A primeira coisa que devemos aprender é a usar as linhas horizontais e verticais da placa. Elas servem para alinhar os tecidos.
Para saber que o corte está no esquadro é preciso verificar ser as bordas do tecido acompanham as linhas horizontal e vertical da placa.

Caso não esteja bem alinhada, é preciso fazer o alinhamento com a ajuda de uma régua e de um cortador circular. A régua fica sobre a linha que desejamos alinhar.

Depois é só passar o cortador bem rente à régua. Repare que o lado do tecido que não será cortado está alinhado com a linha horizontal e a régua está alinhada com a linha vertical.

Aqui o tecido foi alinhado. Fiz um exemplo exagerado, mas normalmente não se corta fora tanto tecido...
Depois de alinhado o tecido o próximo passo é cortar as tiras. No exemplo acima eu marquei  cinco centímetros. É fácil saber o tamanho é só contar os quadradinhos. Cada um tem 1 cm.
Coloque sua mão sobre a régua para firmá-la bem sobre o tecido.
Agora é só cortar.
Para cortar quadrados de cinco centímetros, o processo é o mesmo.
Coloca-se a tira sobre as linhas de marcação e conta-se 5 cm. Depois é só cortar.
É possível cortar o tecido usando as marcações da régua, mas essa maneira é menos complicada de ensinar.

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