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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Seminole de coração sem desperdício

Não me considero uma apaixonada por seminole, mas agora eu acho que estou tomando gosto pela coisa. Depois do primeiro passo a passo do seminole sem desperdício, fiquei pensando em como fazer o seminole de coração com essa mesma técnica. Depois de torrar um pouco os neurônios vejam aqui o resultado.

Para obter o resultado acima comecei cortando duas tiras marrom escuro com 6,5 cm de largura e uma marrom claro com 9 cm de largura.

 

Depois cortei uma tira marrom escuro com 6,5 cm de largura e uma marrom claro com 6,5 cm e outra marrom claro com 9 cm. Como na foto abaixo.


Costurei as três na ordem que aparecem abaixo:




O próximo passo é cortar as duas tiras em tiras de 6,5 cm. Como mostrado nas fotos:




Em seguida é só costurar formando duas tiras compridas de cada uma das tiras iniciais.

Depois costurar as duas juntas como mostra na foto abaixo. É muito importante observar essa ordem, caso contrário não dará certo!


Faça mais duas tiras iguais a da foto acima e costure-as como na próxima foto:

Agora é só cortar na diagonal, num ângulo de 45° e deixando 0.75 cm de margem de costura.


Nesse aqui também dá pra aproveitar as pontas. é só costurar as sobras de uma ponta na outra. Veja como se encaixam direitinho:




Essa etapa é igual à do outro seminole é só costurar observando a junção dos quadrados. As pontas ficam desiguais, mas é assim mesmo:




Aqui eu mostro pra vocês o primeiro esboço que fiz do seminole de coração sem desperdício de tecido.

Espero ter feito um bom passo a passo que possa ser facilmente entendido por todos.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Dica de como desvirar fita estreita

Essa dica eu aprendi semana passada com a mãe da minha amiga Regina, a senhora Ana Bucco.
Achei muito interessante e resolvi compartilhar com vocês. É sobre desvirar tiras de tecido bem fininhas, aquelas que nem o passador consegue dar conta.
O seguredo para conseguir desvirar é simples: basta utilizar uma agulha de mão sem ponta!
O primeiro passo é cortar a tira de tecido bem fina. Nesse exemplo eu cortei uma tira de um pouco mais de 2cm.



O segundo passo é costurar a beirada do tecido. Nesse caso eu deixei uma borda de costura de 0,25cm. Com essa largura não dá pra passar nenhum dos passadores que eu normalmente uso.



Já a agulha sem ponta, pode passar pela costura com facilidade!



Agora é só pegar um pedaço de linha curto, no máximo 15 cm e passar pela agulha com ponta. Dê um nó no final da linha e faça um único ponto na ponta tira, como mostra a foto abaixo.



Depois é só trocar a agulha com ponta por uma sem ponta e passá-la por dentro da tira de tecido. Para garantir que a linha não iria se soltar eu dei um nó no olho da agulha, mas se você tiver cuidado na hora de passar não precisa dá esse nó.

Agora é só passar a agulha por dentro da tira como normalmente se faz.



 Nessa foto mostro a agulha quando saiu do outro lado.


 Aqui a largura final da fita. Ficou com 0,75 cm. Posso afirmar que não deu nenhum trabalho virar essa tira de tecido.




Obrigada Ana Bucco por essa dica genial!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Regras em Festival de Patchwork

Ao preparar uma peça para participar de uma mostra competitiva é sempre importante saber dos critérios que usarão para classificar o nosso trabalho. O Festival de Quilt e Patchwork em Gramado não detalha muito sobre os critérios que serão utilizados na avaliação das peças. Apenas que são quatro os principais critérios de avaliação: aparência geral, efeito visual do tampo, efeito visual do quilting e qualidade da confecção.


Mas apenas a divulgação dos critérios de avaliação não é suficiente para que possamos entender como se chega à escolha da peça vencedora. Com o objetivo de tentar entender esse processo fiz uma pesquisa na internet. Queria saber quais os métodos utilizados pela comissão julgadora. Eles se reúnem e cada um aponta a peça que mais gostou? Seria simples assim?


Encontrei um artigo de Scott Murkin da revista Quilter Professional que trata justamente desse tema. Ele afirma que para um julgamento ser imparcial é fundamental a criação de uma equipe de juízes independentes, geralmente três. Embora os julgamentos possam ser parecidos existem algumas pequenas diferenças.


As peças podem ser julgadas antes ou depois de serem penduradas no local da exposição. Julgar quando estão penduradas permite que o impacto visual da colcha seja mais bem apreciado. Julgar antes de pendurar torna o processo mais rápido deixando o impacto visual para um segundo plano, dando lugar para a habilidade do juiz de ver a abra.


O sistema de avaliação pode ser o de pontuação, eliminação ou uma combinação dos dois. Mas Scott Murkin adverte que “nenhum sistema é perfeito”.

O sistema de pontos utiliza um número pré-determinado para nota máxima. Sendo esse valor dividido entre os critérios de avaliação. Por exemplo: bordas 20 pontos, design 15 pontos e acabamentos 10 pontos. A colcha com maior número de pontos leva o primeiro lugar.

No sistema de eliminação o juiz faz comentários sobre a técnica utilizada e oferece feedback para a melhoria da peça. Se os juízes não a consideram digna de levar qualquer prêmio já é colocada de fora da disputa. As peças que não foram desclassificadas são comparadas entre si e de acordo com a sua categoria são escolhidas as vencedoras.


Existem cursos que formam juízes, como por exemplo as associações de quilters, mas juízes podem ser recrutados com base na sua experiência.


Segue abaixo algumas normas comumente aceitas em competições nos Estados Unidos:


Aparência geral – limpa, pronto para mostrar, sem marcas visíveis, sem fios soltos, sem pêlos de animais, sem odores ofensivos, sem bordas distorcidas (é mais fácil ver quando está suspenso).


Design e composição – todos os elementos individuais do design da colcha (topo, tecidos, faixas, bordas, adornos, acabamentos, etc) devem formar um desenho proporcional e equilibrado.


Obra – cantos e pontos de partida nítidos. Costuras retas e planas. Quilting onde costuras retas e curvas sejam bem definidas.


Como se pode observar são critérios muito parecidos com os usados no Brasil.


No entendimento de Murkin a escolha da peça vencedora sempre será daquela que apresentar o maior impacto visual, desde que não tenha um acabamento pobre.


Mas se você leu esse texto até aqui e se perguntou: por que participar de uma mostra competitiva, se os critérios de avaliação são tão subjetivos? O próprio Murkin responde: "Para aumentar a sua exposição no mundo do patchwork. É uma maneira de levar o seu nome a um público mais vasto. Além disso você pode definir metas de melhoria com base na avaliação dos juízes ou sua própria avaliação das mantas vencedoras. Sem falar nos motivos pessoais".


Scott  Murkin é médico da família na Carolina do Norte e design de colchas, professor e juiz de quilting em tempo livre.

Espero ter esclarecido algumas dúvidas.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Seminole sem desperdício

Uma amiga me pediu para fazer um barrado de patch numa cortina dela. Ela queria algo simples. Então resolvi fazer um seminole. Só que eu não queria fazer do modo tradicional, que desperdiça as pontas. Por isso resolvi fazer a partir da costura de duas tiras de tecido, em vez de três.



 Esse era o resultado final que pretendia obter.

O quadrado central eu queria que ficasse com 5 cm, então cortei uma tira de 6,5 cm. Depois de fazer alguns experimentos, descobri que para a segunda tira a medida ideal é de 9 cm.

Eis as duas tiras.
Cortei duas tiras do verde claro e duas do verde escuro e as costurei como mostra a foto abaixo.



O passo seguinte foi unir as duas tiras.



Depois cortei tiras de 6,5 cm.



Ficaram assim.

Fiz três tiras iguais a esta.

As custurei de modo que o tecido verde claro se encontresse nos cantos.





As pontas ficam desse modo:




O  passo seguinte é cortar na diagonal.


Para que o corte fique com a medida certa é preciso colocar a régua a 0,75 cm do canto do quadrado verde claro. Acho que na foto abaixo dá pra ver onde a régua deve ser colocada.



Como tudo ficou depois de cortado.


O mais interessante é que mesmo os cantos podem ser aproveitados na montagem do seminole.


A ponta de tecido verde escuro que sobra na imagem abaixo também pode ser aproveitada no canto superior esquerdo.




Para costurar cada uma das partes é preciso unir os cantos dos quadrados verde claro, como mostra a foto. Parece que está sobrando tecido nas pontas, mas depois de costurado tudo fica certo.



 Espero que esse passo a passo possa ser de utilidade pra quem por aqui passar. Quem desejar fazer um seminole com medidas diferentes é preciso levar em conta que a tira mais larga deve ter 2,5 cm a mais que a estreita. Caso tenha ficado alguma dúvida, por favor deixe um comentário.

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